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ESCOLA BÍBLICA DA COMADESPE – PIRACICABA –SP.
Pr. Francisco Júnior. Bacharel em Teologia, pós-graduado em Aconselhamento e Clínica Pastoral, bacharel em Direito, pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil, pós-graduado em Ensino Superior, licenciatura plena em Educação e Filosofia.
Membro do Conselho Jurídico da COMADESPE.
Contatos: (12) 3413.0829 / 99773.2581.
Email: viana-junior@ig.com.br / Site: www.palavrainspirada.comunidades.net
TEMA: LIDERANÇA E OS ASPECTOS IMPORTANTES DA LITURGIA MINISTERIAL
INTRODUÇÃO: Neste estudo, iremos conhecer a importância de uma liturgia saudável e verdadeiramente bíblica, conforme os princípios exarados na Palavra de Deus. Veremos a importância desse tema e sua aplicabilidade para nós como líderes cristãos.
1. LITURGIA CRISTÃ
Existem diversos tipos de liturgias, aquelas que ocorrem no espiritismo, no budismo, no mormonismo, no islamismo e outras religiões. Mas para nós, o que interessa é a liturgia cristã.
1.1. Definição / Conceituação
A palavra Liturgia (do grego λειτουργßα – leitourgos), formado pelas raízes “Leitos” de (público) e “Ergon” de (trabalho, serviço). Então, liturgia significa um “serviço público" ou "serviço do culto". Compreende uma celebração pré-definida; que pode incluir ou referir-se a um ritual formal ou elaborado chamado culto da igreja cristã.(Enciclopédia – Wikipédia).
Na antiguidade esse ofício ou serviço era indispensável e obrigatório. Isto porque as Igrejas cristãs prestam essencialmente o seu culto de adoração a Deus através da liturgia. Para elas, a liturgia tornou-se, em suma, no seu culto oficial e público.
Sendo assim, a liturgia, no sentido prático da palavra é uma sequência de atos ou ações realizadas num determinado ambiente (Igreja), voltadas para adoração a Deus, que denominamos de culto cristão. (Mt 8.20; Rm.12.1).
2. IGREJA E LITURGIA
O vocábulo igreja vem da palavra grega “εκκλησßα [ekklesia] e latim ecclesia”, que pode ser traduzida por “chamados para fora”, que designa uma reunião do povo ou uma assembleia de pessoas (conhecido como corpo místico ou simplesmente Igreja de Cristo). É na igreja que desenvolvemos a “Koinonia”, a comunhão, a unidade. Por isso, a Bíblia usa metáforas que simbolizam esta verdade, por exemplo: Edifício, Corpo, Videira, Família, etc.
Não existe cristã ou líder com carreira sólo, os cristãos sempre são vistos em comunidade e em unidade, por isso, Jesus disse: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam aperfeiçoados em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste[...]” (João 17.21,23).
O pastor Claudionor Corrêa de Andrade em sua obra “Dicionário Teológico”, define igreja assim:
“[...] organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrificio vicário de Cristo, e têm a Palavra de Deus como sua única regra de fé e de conduta (Ef.5.30-33). No Novo Testamento, o mesmo termo aplica-se ao ajuntamento dos fiéis, num determinado lugar, para adorar a Deus, fortelecer a comunhão cristã e desenvolver o serviço cristão (Fm.1.2)”.
Esse grupo de pessoas, chamados para fora do mundo se reuniam em determinado lugar (templo), que após a destruição no ano 70 D.C., passou a fortalecer a Sinagoga judaica como lugar de culto, surgida no cativeiro babilônico, cujo significado é (povo reunido). No hebraico transliterado “beit knésset” e traduzido "casa de reunião". Também pode ser chamada “beit tefila”, ou seja, "casa de oração" (Mt.21.13b).
“[...] Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntavam (reuniam), e nada disse em oculto (João 18.20)”.
2.1. ELEMENTOS LITÚRGICOS DO CULTO.
Quais são os elementos litúrgicos do culto? Olhando para o Antigo e o Novo Testamento, temos alguns elementos, conforme os textos abaixo:
(Êx.12.25c; Js.22.27) “[...] guardarás este culto...[...] para que entre as nossas gerações depois de nós, nos seja em testemunho, de que cultuaremos o Senhor em seu santuário com nossos holocaustos, sacrifícios e ofertas de comunhão. Então, no futuro, os seus descendentes não poderão dizer aos nossos: Vocês não têm parte com o Senhor”.
(I Co.14.26) “Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação da igreja”. Observemos alguns elementos:
Até aqui tudo bem! Mas quais são os perigos que ameaçam a liturgia cristã?
3. PERIGOS QUE AMEAÇAM A LITURGIA CRISTÃ.
(I Co.11.17 – RC e NVI) “Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior”. Jesus disse: “Que um reino dividido contra si não subsistirá” (Mc.3.24).
Os perigos vêm acompanhando a Igreja no decorrer da sua história, e de tempo em tempo é necessário uma reformulação e uma busca para voltar ao culto nos padrões bíblicos. Para que a Igreja não se torne claudicante, pois é no culto que a igreja manifesta o que ela acredita, é nele que temos um RX dela. O culto revela muito do pastor, da doutrina, dos membros, da teologia, do compromisso de fé, da vida espiritual da igreja e do que ela é de verdade.
A partir do século IV, a Igreja Católica acrescentou muitos elementos antibíblicos ao culto por causa da revelação constate, por exemplo: vestes sacerdotais, Bíblia e língua latina, imagens, canto gregoriano, relíquias e etc. A Reforma Protestante veio para mudar isso, pois além de ser uma reforma teológica foi especialmente uma litúrgica, que decidiu tirar esses excessos.
As formas do culto podem até mudar, mas a essência é a mesma (João 4.23b) “[...] em espírito e em verdade [...]”.
3.1. Os perigos.
1º. Liturgia (culto) antropocêntrica e não cristrocêntrica;
2º. Liturgia (culto) com ausência da palavra;
Hernandes Dias Lopes e Arival Dias (Revitalizando a Igreja): “Precisamos revitalizar a pregação, revitalizando os pregadores – é impossível o pregador que vive se alimentando de leite magro a semana toda e pregar puro creme no domingo – seria o mesmo que tomar sopa o ano todo com o caldo do mesmo osso”. Há uma pobreza de conteúdo e de profundidade bíblica e também pouca graça de Deus.
Charles Spurgeon dizia “que um pastor infiel a Palavra é o pior agente de Satanás dentro da Igreja”.
Ilustração: O trabalho do Pastor.
3º. Liturgia (culto) com Hinologia Triunfalista e Vingativa;
4º. Liturgia (culto) de modismos, misticismo e heresias;
Pastor Paulo Romeiro escreveu: “Decepcionados com a Graça” (Hb.10.25).
5º. Liturgia (culto) do Pragmatismo; filosofia americana que ao responder o que é certo? Disse: É o que dá certo, o que funciona! Ele não é movido por princípios, por isso, faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos (2 Pe.2.1-3).
6º. Liturgia (culto) de Atrativos;
Pr. Francisco Júnior:“Muito Carisma e pouco Caráter – o que sobra de carisma falta no caráter” (Livro Gabinete Pastoral).
Pr. Francisco Júnior: “O evangelho de Cristo tem sido usado de forma mercadológica, onde as mensagens e os cultos são realizados para satisfazer vontades, sem atender as necessidades” (Livro Edificados na Palavra, p.33).
Deus não quer animadores que façam cócegas na alma do povo, antes quer homens, que sejam comprometidos com Ele e com a sua palavra!
O culto não precisa ser engessado, pode ser dinâmico, mas culto também não é DIVERSÃO, não é ENTRETENIMENTO e tampouco SHOW, culto é serviço de adoração a Deus. (Rm 12.1)
O maior atrativo da Igreja ainda é a oração, a palavra e o poder do Espírito Santo.
COCLUSÃO: O objetivo principal da liturgia cristã é prestar um serviço público que glorifique a Deus e também edifique a vida dos fiéis, para que vivam em comunhão e unidade espiritual como igreja de Cristo. O que eu temo é que esse seja mais um assunto na nossa agenda, porque quando voltarmos para nossa lide, tudo isso, caia no esquecimento. Que Deus nos conceda sabedoria e discernimento para obedecermos a sua palavra nesses tempos de crise. “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Co.14.40).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, João Ferreira de. Revista e Corrigida, Atualizada e NVI.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Casa Publicadora das Assembleias de Deus: RJ, 2000.
JÚNIOR, Francisco. Edificados na Palavra. Ed. Sinai: São Paulo, 2014.
_______________ Gabinete Pastoral – uma breve análise do aconselhamento bíblico pastoral. Ed. Scortecci: São Paulo, 2013.
LOPES, Augustus Nicodemus. O culto espiritual. Ed. Cultura Cristã: São Paulo, 2012.
_________________________ O que estão fazendo com a Igreja. Ed. Mundo Cristão: São Paulo, 2008.
LOPES, Hernandes Dias e CASIMIRO, Arival Dias. Revitalizando a Igreja. Ed. Hagnos: São Paulo, 2012.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. Ed. Vida Nova: São Paulo, 1999.
RIENECKER, Fritz e ROGERS, Cleon. Chave Linguistica do Novo Testamento Grego. Ed. Vida Nova: São Paulo, 1995.
STEUERNAGEL, Valdir e SOUZA, Ricardo Barbosa de. Nova Liderança – paradigma de liderança em tempo de crise. Ed. Encontro: Curitiba-PR, 2002.
10 qualidades indispensáveis para Teólogos...
Hoje é um dia especial. Pois acredito de verdade, que quando você chegar ao final dessa conversa, você mudará algumas atitudes em sua caminhada e prática teológica.
Como eu sei que seu tempo é precioso, vamos logo ao que interessa, pois nós também estamos empenhados em preparar uma surpresa para você.
Para que você torne-se um teólogo altamente reconhecido e de grande autoridade na sua comunidade, é indispensável que algumas atitudes sejam tomadas e sejam práticas constantes e concomitantes à prática teológica.
São elas que determinarão o seu sucesso ou fracasso como teólogo. São imprescindíveis, pois têm a capacidade de torná-lo em uma referência teológica em seu país. Como alguns dizem: são atitudes poderosas.
1# A primeira atitude é DESCOBRIR SUA MISSÃO DE VIDA, pois é a partir dessa descoberta que todo o seu desenvolvimento será potencializado, tornando-se uma realidade constante.
Posso lhe garantir, que durante algum tempo estive como aquele indivíduo que o apóstolo Tiago fala: Duvidando e sendo levado pelo mar.
E isso, tomou um rumo diferente, quando descobri minha missão de vida: desenvolver pessoas que possam transformar o mundo!
E cá estou eu! Contribuindo com o seu desenvolvimento. E nisso irei persistir por muito tempo. Pode acreditar!
2# A segunda atitude é a BUSCA DO CONHECIMENTO sendo que esse conhecimento deve ser de qualidade, para que lhe dê
condições suficientes para mudar a vida de pessoas.
Não é qualquer conhecimento que poderá fazer de você um teólogo excelente. Apenas um conhecimento equilibrado faz isso!
3# A terceira atitude é a busca de REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS, que determinem e direciona na sua missão de vida. Mas atenção! Não é qualquer referência teológica, que fará de você uma referência para outras pessoas, no futuro. Seja seletivo.
Para que você possa ter boas referências teológicas nós estamos preparando um projeto no qual iremos em busca dos maiores teólogos do Brasil, para ensinar todos os nossos alunos suas lições de vida e as atitudes que determinaram o seu sucesso como teólogos. Um mega projeto!
4# A quarta atitude é a PRÁTICA TEOLÓGICA. O grande teólogo, Pr. Isaltino Gomes, esclarece a prática teológica, da seguinte forma: "espera-se que tenha formado corrente de pensamento teológico, que tenha arregimentado seguidores ao redor de si, desdobrando suas ideias, que tenha deixado marcas no pensamento teológico mundial."
5# A quinta atitude é a DEFINIÇÃO DE METAS, pois quando não temos metas definidas, ficamos à deriva.
Teólogo à deriva é aquele que está constantemente debatendo-se em lugares diferentes com assuntos diferentes.
E isso é importante: congressos, seminários, magistério, sermões... podem dispersar muito a prática teológica, à medida que não se estabelece metas definidas.
Por exemplo: Se você definir as seguintes metas: especializar em Educação Cristã e focar em Congressos.
Isso é muitíssimo melhor e mais tangível do que aquele que estuda qualquer coisa "interessante" e ministrar em qualquer lugar. Quando não se tem metas, o foco é impossível!
6# A sexta atitude é o FOCO. O foco é o que lhe mantêm no campo da possibilidade de alcançar as suas metas. É o que torna você um potencial teólogo.
Steve Jobs, grande pensador estratégico, diz que algumas pessoas acham que foco significa dizer sim para a coisa em que você irá se focar. Mas não é nada disso. Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente.
7# A sétima atitude é a PRODUÇÃO. Será quase impossível, você se autodenominar teólogo, se não houver produção teológica. É isso que define e diferencia teólogos e teólogos excelentes!
8# A oitava atitude é QUALIDADE. É lamentável a quantidade de material produzido por pretensos historiadores, filósofos, pensadores... Teólogos. Nenhum desses, alcançarão o sucesso desejado. Infelizmente!
Para que você seja um teólogo, necessitas ter material produzido. E nós lhe ajudaremos com isso!
9# A nona atitude é ESPECIFICIDADE.
Especificidade é a característica daquilo que é específico.
Na busca do reconhecimento é imprescindível que haja um foco restrito a alguns assuntos, ou a um assunto, pois assim, a sua autoridade teológica tende a aumentar ainda mais.
Talvez você não concorde! Mas, talvez aí esteja o maior problema. A falta de especificidade, prejudica a prática teológica.
À medida que não somos específicos, também perdemos o foco. Por exemplo, é mais conceituado quem trata da sociedade como um todo ou quem trata de um problema específico, solucionando-o?
Quem trabalha em qualquer setor, e nunca faz bem feito, ou quem trabalha unicamente em seu setor, e exerce suas funções com maestria?
10# Por último, e não menos importante, a PERSEVERANÇA. Até você chegar no topo, pode demorar um pouco. Mas sempre será mais rápido para quem sempre tenta. A perseverança é algo fundamental. Persista! Continue firme!
Teologia não é cargo. É função! Se fosse um cargo, é bem provável que você fizesse malabarismos, para não perdê-lo. Alguns chegam até a matar o concorrente...
Felizmente, Teologia não é cargo... Mas, função! E como função, você nunca a perderá, a não ser que queira, por livre e espontânea vontade deixar de exercê-la.
É a perseverança que lhe direcionará na busca por tornar-se um teólogo com excelência, pois, de nada adiantará ter todas as 9 atitudes anteriores... e relaxar na décima atitude... Não perseverar!
Felizmente, os nossos alunos não podem reclamar dessa falta da perseverança. Constantemente nós os motivamos com atividades extras que contribuem com seu desenvolvimento.